Balas, bombons, chicletes e pirulitos!

Motivação por recompensa, este é um dos métodos escolhidos por alguns professores em sala de aula. Foi mais uma das características que me chamou muito a atenção durante os dois dias que estive em sala de aula. Para realizar qualquer atividade, antes mesmo de iniciá-la, apareciam perguntas como: "O que vamos ganhar?", "Esta valendo o que?", "E se eu não fizer, ganho igual?"... Teve um aluno mesmo que disse: "Nossa turma só faz as coisas quando ganha algo!". Ficando claro, que os alunos estão interessados no que vão ganhar, e não no que irão aprender. Quando a professora disse aos alunos que somente 5 alunos iriam ganhar os chocolates, teve uma aluna que se manifestou: "Do que adianta, sempre a Maria, João, Pedro, Joana e Marcos ganham!". Mais uma vez, ficou evidente, que as recompensam não são "eficazes" pois os outros alunos não se esforçam para estar entre os 5 que ganhariam os chocolates. Acredito que seja algo que possa sim estimular os alunos, quando utilizado com pouca frequência, afinal, os alunos devem estar cientes de que tudo que eles fazem, independente da atividade que seja, estão fazendo para si, a maior recompensa é o seu aprendizado. 

Conhecendo os alunos.

Depois de alguns transtornos, ontem (10) conseguimos ir ao Colégio participar da aula. A primeira impressão que tive, é de que os alunos, em geral, são bem participativos, alguns mais quietos, outros bem agitados. Creio que seja mais ou menos como todas as turmas. O fato que mais me chamou atenção foi a frequência do uso de palavrões por parte dos alunos, digamos que um tanto quanto assustador.

 

Sei que os palavrões marcam presença forte no nosso cotidiano, e que certamente, essas crianças aprendem a falá-los em casa, na rua, muitas vezes sem nem saber seu real significado ..... Porém, o impacto que trás para a sala de aula é marcante, afinal, trata-se de um ambiente de Ensino, de Educação. Percebi que a Professora resolveu ignora-los, porém, não sei se esta seria a atitude correta a ser tomada.

Mais uma vez, fica evidente o quão importante é a educação vinda de casa.